MAPAS DE SUSCEPTIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS RASOS, USANDO OS MODELOS SHALSTAB E SINMAP, DA BACIA DO RIO PAQUEQUER - TERESÓPOLIS – RJ

Francisco Dourado, Henrique Roig

Resumo


Nos últimos anos a região montanhosa do Estado do Rio de Janeiro foi onde, no Brasil, ocorreu o maior número de vítimas fatais devido a desastres naturais relacionados a eventos climáticos extremos. A comunidade científica mundial vem desenvolvendo diversos modelos de previsão das áreas de maior susceptibilidade a movimentos de massa. Alguns modelos utilizam estatísticas, enquanto outros usam parâmetros físicos do solo, como densidade, ângulo de atrito e coesão, para esse cálculo. Este trabalho analisou os resultados dos modelos SHALSTAB e SINMAP para a bacia do rio Paquequer em Teresópolis, RJ nas escalas 1:10.000 e 1:50.000. O modelo SINMAP apresentou, para a área de estudo, uma correlação de até 47%, quase cinco vezes maior quando comparado aos resultados do SHALSTAB de apresentaram no máximo 10%. Com a mudança da escala da base cartográfica de 1:50.000 para a escala 1:10.000, o índice de correlação entre as áreas susceptíveis a escorregamento calculado pelos modelos e as cicatrizes de escorregamentos apresentou um incremento de até dez pontos percentuais. Porém, o trabalho com base nesta escala inviabiliza-se devido ao alto custo financeiro e a pouca disponibilidade de dados nesta escala. A baixa correlação entre as classes susceptíveis e as cicatrizes de escorregamento deveu-se: limitações dos modelos, falta de discretização dos tipos de solo e seus parâmetros físicos e influência antrópica.

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